23 de julho de 2009

Gota a gota, saudade

Melodias, cerveja, boteco
Lágrimas, severas escorrem
Lua, estrela, noite escura
Solidão, saudade, tristeza.
As lembranças voltam a memória
banho, perfume, lingerie
E a lucidez some, perfumada com a
peça íntima da cor que ele gosta.
É impossível ser sensata neste momento.
Momento que sinto sua mão descendo minha peça.
Pé no chão, olhos abertos, saudade.
Boteco,cerveja, melodias.
Violeiros, poetas, cantorias.
Olhos fechados, o corpo fica, a alma voa. Corre, corre.
Pára, escuta meu coração bate forte, chora, saudade.
Cerveja, boteco, melodias
Vontadede estar nos seus braços de me sentir mulher
Afogo a saudade neste copo e mesmo assim não tenho
teu corpo
saudade...cerveja
Sinto que o efeito já se faz, sua imagem não some.
Mais cerveja?Não.
Não adianta a saudade fica, as lembranças não se apagam.
Pé no chão, fica pé, fica!!
Ele partiu
Boteco, melodias, mais cerveja.
Mais cerveja, boteco, mais melodias
Lembrar eu posso, sentir saudades eu posso,
sentir vontade, eu posso.
Eu posso tudo que me coração sente ,
pois minha cabeça não comanda meu coração
- Ó coração tenha pena da minha alma
- Não. Não posso, sinto falta dele.









Alcione dos Santos Fernandes Costa

21 de julho de 2009

queria falar alguma coisa
e nem eu sei o que é.

mas fiquei tão satisfeito
de não falar nada

parece que no silêncio
eu encontrei a palavra
que nunca foi falada.
A poesia é para os esquisitos
Para o NÃO
Pra quem não se esquece nesse mundinho todo quadriculado
Pontinhos em preto e branco
Que de longe


Lá de longe


quando tudo se mistura
Eles conseguem perceber.



Fica cinza.

14 de julho de 2009

De certo modo

"Dizia que se fazia o que se não dizia
tampouco se dividia ao dizer o que não fazia
mas que ainda assim deixaria o que jamais faria"


Acho que de certo modo, ainda dizem que a estética é o que rege todas as coisas. No fundo talvez seja razão, ou talvez um motivo para continuar a escrever. Mesmo assim, desse jeito um tranto troncho de escrever talvez saiam as pseudo-nadas de pseudo-tudo, quiçá fontes de inspiração ocultas, mantras secretos e revelações ainda não descobertas por aqueles que deveriam revelar.

Andshebuyinginthestairwaytoheaven.
Volto pra ficar um tempo
Um tapa
Talvez, um mapa pro meu próprio caminho
(quem vai saber?)


Volto pra ser
Quem nunca fui
pra nunca estar
tão cansado de me esperar
porque sei,
mais do que ninguem
que nunca estou tão afim assim
de me encontrar.
Daqui sinto o cheiro de borracha
o freio queimado
que quase arrebentou
de alguém
que quase pulou.
mas lá, no ultimo passo...


ainda carrega como tatuagem
aquele “quase” feito cruz,
e a cegueira de momento,
como o grito seco
implora pra fechar a fresta
na ultima porta

no castelo dos destinos cruzados

tão cheio de ventos carregados de ventos
insistentes em te abrir.

13 de julho de 2009

hiato criativo

um hiato criativo é como não conseguir gritar mesmo fugindo de um lobo aborrecido num chão de madeira muito encerado calçando só meias

12 de julho de 2009

Mientras ella iba...

Llegué, pero nada dije. Un largo silencio se ha establecido hasta que ella miróme y dije:
- y ahora?
Sin reacción, miré para bajo, y ella volvió a hablar:
- que quieres tu que pensé yo de todo eso?
En aquel instante cortito percibí que lo existía si, de facto, una referencia, un sentido para aquella charla que otrora amable se hay ido. Y memorando me de aquello que un día había sido, y donde venia toda la tristeza de su ojos...
Ella se fue, sin reacción cualquiera. De mi sueños tenia ahora la memoria, lo recuerdo del legado, único legado cierto, de ya posarla, en algún momento de mi vida. Eso carcomía me, incomodaba me, pero no fue aislado. Mientras ella ya, percibía yo la inmensa voluntad de volver, pero no tornó ella a mirarme, simplemente se iba, caminando y de un caminar tan compasado, daba me la certeza que no estaba tan tranquila cuanto parecía.
Sentí una súbita voluntad de correr y abrázala, pero no podría, no tenía alguna moral para decir le o que pensaba yo acerca de ella. Sentí me en un gran vacío, al pensar eso. Ella caminaba, y caminaba. En un paso muy largo, hacia lo camino por demás tortuoso en mi memorias, mi recuerdos. Y todo se ha ido, simplemente lo fue. No tenía más nada a hacer. Fue traído cuando en fin despierto...

9 de julho de 2009

Valer a pena

Valer a pena
É não querer só porquê se quer

É ter mais medo
De atrasar, da barriga, até do olhar
Do bonito, forte e fundo olhar da mulher

É quando compensa
De longe
O conforto egoísta da descrença

É quando queima

Quando se sorri
Da birra
Da groselha
Da teima

É um desencontro bom
É macio

É um viver inteiro
É viver completo
Viver porquê se quer
Atrás dos caprichos de uma única e rara mulher

Pois se enrolar portanto, se consumir
Se perder de sorrir, se morrer a procurar
Encantos nos cantos dos seus quês e talvezes

Como um amor
Como nos amores

Que não têm
E nunca vão
Dar pé

6 de julho de 2009

Mojito

uma dose de rum branco, uma colher de açúcar, suco de um limão, dois dedos de água com gás, um ramo médio de hortelã amassado com o açúcar e o limão

"Aperte bem o hortelã em suas mãos, pois pra ficar bom o mojito tem que amassar as folhas com o açúcar e o limão."

5 de julho de 2009

vidavelha

A vida só se dá por amor, poesia, álcool e tabaco.

2 de julho de 2009

amarelo

eu
amarelo
anemico
atonico
amarelo de tao atonico
tonto de tao calmo, feliz de tao estupido
amarelo de tao anemico
anemico
atonico
amarelo
eu