26 de dezembro de 2009

Se possível, saio de casa
e encaro a rua
com um livro.
Como quem entra numa festa armado
com um cigarro na boca,
o meu livro
acendo na minha mão.
Carrego como se portasse uma senha
um bilhete,
um alvo.
E em cada balcão, mesa, chão ou mão
que meu livro se abre
quem é lido
sou sempre eu.

3 comentários:

  1. armado com um cigarro na boca... cigarros e livros, é bem isso. armas!

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  2. a Argentina vai quebrar de novo. ou não.

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  3. E assim, ao abrir o livro, a viadagem floresce.

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