Hoje quero tudo que
hoje pode me dar
hoje quero a noite,
as bruxas voando em vassouras
versos pequenos e secos de poções
com cenouras,fábulas, tomates,
e
mais água no meu feijão
hoje crio a cobra que
me envenena.
que me faz doer
E eu grito,
até pelo simples motivo de gritar,
de rachar. eu me abro.
(um pequeno espetáculo de me ver por dentro,pela garganta,
o que há atrás do meu sino)
hoje, ao mesmo tempo,
crio a cobra que me cura.
Hoje eu não quero
nada mais que
vinho, chocolate e
motel.
não, não quero
figas por mim.
hoje quero ter a possibilidade
de morrer
e não querer.
11 de dezembro de 2008
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