15 de agosto de 2008

Entre três ou quatro

Porém me desfaço, despedaço ou desinteresso. Ainda que meu pedaço seja feito de aço nunca antes despeço.

Uma tacada, uma tragada, uma trepada.

Ouvi-la dizendo aquelas palavras duras me lembrou quem era justamente no mesmo instante.

Um gole, um torpe, um dote.

A reação mais insensata apareceu nos momentos mais incertos. Lembro que ainda deixo de esquecer o que fui, quando estava ainda, lá.

Vou voltar, vou lembrar, vou esquecer.

E assim a coisa se segue da mesma forma que planejei, mesmo sem ter planejado.

Um trocado, um recado, um regato.

Não me restam muito o que pensar, ainda tenho motivo e idéia. Mas nada é comparável a aquilo que se passa, ou trespassa.

Uma dança, uma lança, uma criança.

Volto até lá, um dia, uma hora. Um dia, quando tudo acabar você ainda estará lá, prestes a me derrubar. Coisas da Vida.

Uma passada, uma mudada, uma rodada.

Existem oito chances, de por um fim. Sobrevivi a sete, não tô disposto a conhecer a última chance.

O mundo dá voltas, adoidado! Quem eu vejo na mesa do lado, outrora dividiu um cigarro, um espaço, um alento.

À luz, que reluz e seduz.

Assim a memória, a mãe de todas as lembranças plausíveis me lembra de mais essa do qual julgava esquecer.

Vivo, vivaz, perspicaz, loquaz.

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