Valer a pena
É não querer só porquê se quer
É ter mais medo
De atrasar, da barriga, até do olhar
Do bonito, forte e fundo olhar da mulher
É quando compensa
De longe
O conforto egoísta da descrença
É quando queima
Quando se sorri
Da birra
Da groselha
Da teima
É um desencontro bom
É macio
É um viver inteiro
É viver completo
Viver porquê se quer
Atrás dos caprichos de uma única e rara mulher
Pois se enrolar portanto, se consumir
Se perder de sorrir, se morrer a procurar
Encantos nos cantos dos seus quês e talvezes
Como um amor
Como nos amores
Que não têm
E nunca vão
Dar pé
9 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
já disse o poeta
ResponderExcluir